A bancada ruralista da câmara dos deputados do Brazil, compostas apenas por homens bons como o tribuno galante Ronaldo, o Caiado, tenta anular a lei comunista chamada de “Proposta de Emenda à Constituição” (PEC) do trabalho escravo.
A dita nobre bancada, liderada pelo bom deputado Lincoln Portela, defende uma definição mais precisa sobre a punição de perda da propriedade, se comprovada responsabilidade sobre a manutenção de trabalhadores em “situação semelhante à do trabalho escravo”. Os deputados da bancada ruralista consideraram o texto da PEC genérico, sem detalhes exatos.
A Constituição brasileira, no artigo 243, expropria terras — e as torna disponíveis para a reforma agrária — em que se encontrem “culturas ilegais de plantas psicotrópicas”. A PEC, a ser votada no dia 22 de maio, altera a redação desse artigo e inclui entre as propriedades desapropriáveis aquelas em que seja constatada a existência de “trabalho escravo”.
É claro que quando se trata de apoiar o marxismo e desafiar os homens de bem da nação, uma das comunas-insubmissas asseclas da búlgara indecente tinha que estar presente.
Madame Maria do Rosário (tinha que ser ela), neste dia 8 de maio, reuniu-se com uns tais artistas que defendem a PEC vermelha. E para completar o infortúnio de nós, os latifundiários, que a custa de suor e lágrimas conduzimos o progresso da pátria, estava presente no convescote comunista mais um filhote (ou netinho) do bolchevismo, o rapazote Brizolinha.
Ora bolas!…Onde já se viu?…Agora estes lulo-dilmistas querem fiscalizar e dar pitacos na maneira como tratamos nossos serviçais rurais. Como se não bastasse termos que engolir esta Lei Áurea antiquada, querem que paguemos salário, forneçamos sombra e água fresca para a turba fétida de apedeutas que nos serve.
Se formos obrigados a pagar nossos serviçais teremos que aumentar o preço dos produtos, o que inviabilizará a competitividade dos commodities nacionais no mercado externo.
Resta-me reforçar o arsenal do meu háras para afugentar algum suposto fiscal que queira bisbilhotar a minha propriedade. Pois esta gente do Ministério do Trabalho só a bala….