Impostos no Brasil: Época de Trevas em pleno século XXI

Antes da abordagem ao tema central, é interessante uma rápida incursão na História.

Por volta do século V, na chamada ‘obscura’ Idade Média, após a disruptura do Império Romano, a Europa foi assolada pelas invasões germânicas (Bárbaros). Os nobres descendentes de Romanos deslocaram-se para o campo, recebendo dos Reis, por seus méritos, grandes lotes de terras, chamados Feudos. Gozavam de isenção jurídica e fiscal. Esta, não absoluta, pois numa espécie de corrupção da época, os Senhores Feudais faziam agrados aos Reis, para manutenção do status quo – de ambos. Nas terras construíam suas edificações fortificadas, para proteção às investidas bárbaras. Formaram milícias reunindo homens menos nobres, que lhes juravam eterna fidelidade, tornando-se Cavaleiros. Recebiam benefícios do Senhor Feudal, respeitando a hierarquia do Suserano (Senhor) sobre o Cavaleiro (Vassalo). Uma espécie de classe média atual.

Enfim, para o trabalho produtivo nos Feudos, o Senhor mantinha vários Servos. Os Camponeses tinham a permissão e obrigação de trabalhar nas terras do Senhor, por contratos perpétuos, estabelecendo obediência, fidelidade, e o pagamento de tributos (Corveia, Talha, Banalidade, Capitação, Censo, Taxa de Justiça, Mão Morta, Albergagem, Formariage e o Tostão de Pedro – este para a igreja). Vejam leitores, fato curioso: o Senhor Feudal era oficialmente livre de tributos, mas os Vassalos e os Servos pagavam tributos ao Senhor todo poderoso. Parece razoável. Vamos adiante.

Na estrutura sócio-política havia ainda o Clero. Em simbiose com os Reis e Senhores Feudais, exercia primordialmente a manutenção da plebe sob rígidos padrões de conduta moral e religiosa, evitando-se motins e insurreições. Com o Estamento – sistema em que não há mobilidade socioeconômica – perpetuava-se a condição hereditária: filhos de Senhores, de Cavaleiros, e de Servos, eram respectivamente Senhores, Cavaleiros e Servos. Aqui uma pausa. Se o leitor tivesse nascido naquela época, certamente seria Vassalo ou mais provável Senhor, pois diante da condição ‘natural’ de imobilidade não seria justo nascermos Servos. Pois! A educação, saúde (rudimentar), cultura, lazer, liberdades cidadãs, eram privilégios de Suseranos, dalguns Vassalos e do Clero. Lembrando que bem nascidos recebiam impostos, para obter esses benefícios.

Voltamos ao século XXI, das ‘mudernidades’, nesta Pindorama Brazilis. O que encontramos? O caos! Eis o exemplo do que pode reservar o cotidiano dum nobre com méritos, legítimo herdeiro dos antigos Senhores.

Por volta das 9:00 horas despertamos. Ao invés duma serva sorridente a preparar os brioches, uma empregada caríssima, com muitos direitos, poucas obrigações. Logo sabemos que o motorista faltou porque a esposa deu a luz – hilário, os atuais servos vivem em apagão, mas dão a luz. Assim, nossos filhos se sujeitaram ao Taxi rumo à escola, enfrentando o trânsito lotado de carros não caros.

Ninguém merece. Por graça, o mal entendido com o helicóptero, que nos levará ao labor, está resolvido. Já pela manhã, o stress. Sobre a mesa está um DARF! Aviltantes situações nos assolam. Ao invés de recebermos tributos, sacrificamos lucros com escorchantes impostos. E temos que encontrar soluções. Não há reis para trocarmos favores, mas um Estado imiscuindo-se nos negócios. A Classe Média, (Ah, saudade dos Cavaleiros), são péssimos neo-vassalos. Vivem a nos bajular, mas são falhos nas suas funções: blindar-nos, assumir nossos problemas e encontrar soluções para nosso enriquecimento. Não são hábeis guerreiros para atacar os Feudos concorrentes. Há exceções, por exemplo, nas comunicações. Sob bons Senhores, imprimem à população uma sensação de patriótico pânico: inflação, desemprego, descasos com a educação, com a saúde, o mar de lama, a corrupção, os elefantes brancos estatais, a segurança, o estraga-festa da Copa, das Olimpíadas, mobilidade urbana e outras manipulações bem feitas para criar um estado de aflição. Isso é positivo. Há também no judiciário uma boa vertente de luta, com a volta da saudosa Inquisição. Embora os riscos de alguns exageros. As ameaças vêm do entrincheiramento de forças comunistas nos blogs sujos no mundo cibernético computadorizado do internet. A conferir.

Hora do almoço. Vamos ao restaurante mais ellegante da cidade. A mesa habitual está ocupada por um sujeito classe média, querendo impressionar clientes do patrão dele. Tira até fotos naquele recinto para mostrar aos amigos. Patético. Todavia, há boa comida, bons vinhos, e um atendimento à altura de nossa magnanimidade. A conta é justa, mas os impostos nela embutidos são revoltantes. Durante o almoço, o representante internacional comunica que perdeu um contrato. Malditos Chineses. Maldita taxa de câmbio, maldito custo Brasil. Um dia teremos que mexer na produtividade, e isso significa arrocho de salários, e gestão fiscal ainda mais eficiente. Malditos servos. Malditos impostos.

De volta ao escritório, uma notícia favorável e outra a administrar. Um concorrente foi flagrado numa megaoperação de mútuos favores, constituindo verdadeiro trem da alegria. É um nicho de mercado a ser abocanhado, apesar de sujeito a muitos impostos. Porém, do lado de cá, as operações de potencialização de oportunidades em contratos vantajosos sofreu um baque. Um funcionário embevecido deixou vazar suas relações de simpatia com agentes públicos e privados em neo-operações de guerra. Resta-nos ativar o setor de comunicação para alterar o foco das atenções ao Estado, que deveria ser mínimo. Peor, ao final da tarde, chegam faturas do plano de saúde, da escola dos filhos, da segurança privada. Céos!

À noite, entre uma página e outra do hebdomadário isento, vemos no jornal televisivo, também isento, que o (des)governo que aí está, preocupa-se com a inclusão social, com a dignidade de vida da gentalha, além doutras farofas. À custa de lancinantes impostos. E nós, frágeis nobres desamparados, como ficamos?

Apesar de nunca antes na História deste país os negócios tenham sido tão profícuos, não houvesse os impostos, seriam ainda melhores. De facto, mister se faz bradar: malditos servos, malditos neo-vassalos, malditos concorrentes, maldita política econômica, maldita política social, malditas bolsas, inclusões e eleições. Malditos impostos.

A Idade Média não era obscura como se pensava.


Culpa dum sujeito terrível. E agora dela.

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44 thoughts on “Impostos no Brasil: Época de Trevas em pleno século XXI

  1. Caríssimo Professor Aratinga:
    Claro está que nós, os financiadores das campanhas estamos isentos dessa aberração chamada de imposto, porque todas as despesas que temos, e nisso incluo os passeios a Mônaco e a Las Vegas, são para nós dedutíveis dessa descalabro. As despesas com hotéis e restaurantes, também são de representação, as plásticas das nossas sofisticadas esposas são despesas médicas, dedutíveis, enfim, nós realmente escorchamos essa tal classe média, mas eles há muito estão habituados, e não é só da idade média, é da idade da pedra.
    Só temos uma pedra no sapato (italiano) é termos de responder aos nossos amigos europeus e norte americanos às perguntas incômodas sobre o tal de Lula. Isso me dá câimbras nos braços mas eu digo que realmente não gosto de política e assim evito o tema e me dedico a enumerar as qualidades do nosso Aébrio e principalmente sobre o drama do prejudicado Çerra, el bonitão,
    Mas por hoje basta porque é Domingo dia em que os pobres estão ativos, então eu vou descansar sob a benção de S. Brabosan o apaziguador das nossas pesadas consciências amen

  2. Isso mesmo tio Hari.
    -conheceram petralhas?
    a petralhada pensa que é só pegar e correr.
    lêdo engano,
    os homens da suprema lei estão no seu encalço, e ÇERRÉCIO45 vem ai!

      1. Boa noite.

        emerson57 (18 de maio de 2014 at 14:30):

        k sua licença tio Hari,
        recado urgente para o irmão Morvan:
        Blogueiros Aprovam Campanha para Pedir o Darf da Globo
        ÇERRÉCIO45, é nóis!
        “.

        Que ótima, digo, péssima notícia, caro hermano Emerson57, juntamente com aquela que postei, pela manhã: Globo começa a sentir a água bater-lhe as partes pudendas; o famoso “Stress Financeiro” da Globo. E o Banco de Horas Negativo (Sic!), que grande invenção da nossa Vênus. Precisamos propagar este golpe, digo, esta vantagem, para os demais senhores feudais.

        Saudações “Vamos Eleger Dilma e Soterrar o Sonho de Entregar o País; Globo, Explica a AGE e Mostra o DARF“,
        Morvan, Usuário Linux #433640. Seja Legal; seja Livre. Use Linux.

        1. Que história é essa de “partes pudendas”? Bunda mudou de nome? Aliás, a água já passou da altura da bunda: está chegando nas tetas…

          1. Litorâneo Jimmy
            “a água já passou da altura da bunda: está chegando nas tetas…”
            só se phor na nossa Guarapiranga.
            porque a Cantareira não canta maes.
            ÇERRÉCIO é 45

          2. Boa noite.

            Jimmy Cricket™ – Guarujá – SP (19 de maio de 2014 at 2:21):

            Que história é essa de “partes pudendas”? Bunda mudou de nome? Aliás, a água já passou da altura da bunda: está chegando nas tetas…‘.

            Caro Jimmy Cricket™ – Guarujá – SP, cada um se expressa como lhe apraz, sem stress. O importante é que em 2038|9, é Cerra; é 13.
            Se não cuidarmos, o Brasil volta ao FMI, com o Pires na mão, digo, no comando e o PIG como ‘iminência’ parda (Iminência mesmo. Foi intencional.).

            Saudações “Vamos Eleger Dilma e Soterrar o Sonho de Entregar o País; Globo, Explica a AGE e Mostra o DARF“,
            Morvan, Usuário Linux #433640. Seja Legal; seja Livre. Use Linux.

  3. Herr Doctor Ara,

    Brilhante textículo, na idade média a phelicidade era de todo modo possivel poes a imobilidade sócio econômica era total e não existiam elephantes brancos estataes nem classe C a nos exasperar e superlotar aeroportos.
    Faço apenas um pequeno reparo na exposição, certamente incluido por algum escrav, digo estafeta ou criado-escriba revoltado: não temos planos de saúde, aphinal nós podemos pagar pela melhor medicina exclusiva, e plano de saúde é couza própria da gentalha, lógico que para bem remunerar excelentes empresários de elite de benz.
    Todavia ainda nutro esperanças que medidas impopulares como já anunciado pelo candidato do Partido Só De Bens possam minorar nossas atribulações.

    Alvissaras!

    1. Boa noite.

      Rose (18 de maio de 2014 at 18:59):

      Nobre Ara

      Brevemente esse problema estará resolvido assim que D. Chirico subir a rampa do Palácio do Planalto em 2038 usurpado pelos PTralhas e colocar um homem de benz para comandar os gastos essa farra de auxilio a plebe acaba…“.

      Hermana Rose, se o NauFraga ganhasse o mínimo (e se sobrevivesse, claro), será que ele pensaria assim? Da Veiga no bolso dos outros é refresco.

      Saudações “Vamos Eleger Dilma e Soterrar o Sonho de Entregar o País; Globo, Explica a AGE e Mostra o DARF“,
      Morvan, Usuário Linux #433640. Seja Legal; seja Livre. Use Linux.

  4. Medievo Dr. Ara!
    Que doces lembranças! Esta épocha phoi sem dúvida a melhor da história humana. Tôdos conheciam bem o seo logar. Servos e vassalos sequer pensavam em cobiçar o status de senhoures e reis. E caso a pobralhada se metesse a bêsta, sempre havia um castigo divino a calhar: huma guerrinha, huma epidemiazinha, huma sêca etch. Se era preciso conquistar mais terras e riquêzas, bastava mandar a gentalha luctar contra os communas lá do Oriente com o pretêxto de libertar a Cidade Sancta, abrindo novas rotas comerciaes. E tome mais terras, mais dinheiros, mais poder. Snif!

  5. Nobre Templário da Historiografia, Prof. Dr. Aratinga Weddelii.

    Creio piamente que a decadência da saudosa Idade Média começou quando um tal de Gutemberg inventou a impressão em larga escala, proporcionando à gentalha o acesso direto às escrituras divinas, sem terem de passar pela interpretação sensata dos Senhores Feudais.

    Para consertar o estrago foram séculos de batalha dos Barões Marinhos e similares para re-estabelecer o sagrado monopólio divino sobre a informação impressa, falada e televisada com direito à edição imparcial de debates televisivos presidenciais.

    Mas daí aparecem um hippies do Vale do Silício e inventam essa tal de “internet” provendo à gentalha os meios de prescindir dos meios de comunicação para ter acesso direto à informação. Ficam usando a “internet” para difamar os de Benz com Darf´s que nunca deveriam ter saído do anonimato.

    Esses hippies mereciam sim é padecer no Vale do Cilício, ora pois.

  6. Nobre Mestre, confrades e confradas. São saudosas memórias, mas não estamos totalmente perdidos. Basta ver que conseguimos isentar de IPVA nossas lanchas, iates e aviões particulares! Isso não é pouca cousa e juro que me ponho a rir loucamente, quando lembro que os donos desses carrinhos umpontozero que infernizam a vida de nossos motoristas, quando vão levar os pets à tosa, pagam tal imposto. E não podemos esquecer as isenções tão bem lembradas pelo confrade José Vicente de Magalhães. Além é claro de nosso rico dinheirinho guardado em paraísos fiscais. Por isso, digo que não importa nem mesmo que a búlgara usurpe um 2º mandato. Não podemos descuidar da eleição de nossos legisladores e, muito menos, esquecer os agrados aos membros de nossa suprema corte. Lembremo-nos de nosso brilhante daniel mendes dantas que nos ensina, diuturnamente, a manter as facilidades na egrégia corte.

  7. Acrológos do Bem,
    O presente artigo não teria sido possível sem o inestimável apoio dos scientystas Roth Doug, Sheind Moustard e Kat Shupp, aos quaes somos muito gratos.
    Pois! De facto, os impostos lancinantes nos aphligem. Havemos de ter phé, novos ventos prenunciam a grande virada. Brademos em coro:
    1,2,3, Lulla no xadrez
    4,5,6, Ahécio eh sua vez.
    Amplexos

  8. Sniffff! snifffff!! Snifff!!!

    Há coisas que chegam a ter a sua graça, talvez involuntária. Fui literalmente atropelado pela suposta informação de que sou pré-candidato a vice-presidente na chapa presidencial do PSDB, que terá o senador Aécio Neves na cabeça. Nunca fui pré-candidato a vice. Também inexistem “interlocutores” atuando em meu nome. Da minha boca, nunca ninguém ouviu nada a respeito. Já disse mais de uma vez que quem fala o que penso sou eu mesmo. Serei candidato a um cargo no Legislativo Federal. E só! No mais, estarei junto com o meu partido no esforço para vencer esta estranha mistura de atraso e inércia que tomou conta do país.

    Há o jornalismo informativo, o interpretativo e o opinativo — não sendo raros os textos que fundem essas três vertentes. Com humor, observo que a afirmação de que “Serra e os serristas pressionam para ter o lugar de vice” não se encaixa em nenhuma dessas categorias: isso já faz parte do chamado “jornalismo criativo”, que, entendo, pertence ao terreno da ficção.

    Sempre que alguém for escrever a respeito, peço que se atenha ao que vai aqui. Vamos em frente! O Brasil quer mudar!

    Volta Çerra, em 2038 estaremos contigo!
    Resta-nos agora Çir Aécio da Távola Redonda para restabelecermos a monarquia.

    PS: Correm imphormações de phontes da pholha que prepheriram não se identiphicar, que tiozinho e tucanhede vão decretar 3 dias de luto ophicial,

  9. ¨E nós, frágeis nobres desamparados, como ficamos?¨

    Nào ficaremos mal. Dom Aécio vem aí para nos redimir e nos salvar do assédio da plebe ignara colocando as coisas nos seus devidos lugares.

    E, por falar em nobres, O CMAPP -- Centro Munchausen de Análises e Pesquisas Políticas -- informa:

    NOBRES APOIAM AÉCIO!

    Em sorteio realizado na sede paulistana do CMAPP foi escolhida para visita a cidade de ¨Nobres¨ (MT).

    A bela cidade mato-grossense de Nobres, localizada na Mesorregião do Norte Mato-Grossense próxima à cidade de Diamantino, é habitada por 15.011 nobrenses aecistas.

    Separados por apenas 60 km mas unidos pela paixão pela causa aecista, diamantinenses e nobrenses compartilham também a admiração pelo Doutor Gilmar Ferreira Mendes, natural de Diamantino mas declarado Cidadão Emérito Nobrense, pelos laços afetivos com a cidade de Nobres.

    O Doutor Gilmar Ferreira Mendes, Ministro atuante do nosso excelso pretório, adquiriu projeção internacional quando num final de semana, mediante dois habeas corpus fulminantes, resgatou o inocente Doutor Daniel Valente Dantas que, como o Daniel bíblico, fora arremessado nas masmorras do estado Leviatã petista.

    Fontes cemapianas qualificadas informam também que a candidatura Aécio é plenamente majoritária nas cidade de Riqueza (SC), Fortuna (MA) e Fortuna de Minas (MG).

    Avante Aecistas! Vamos reduzir nossos adversários a pó já no primeiro turno!

    xxxxxxx

    Para os apreciadores vale a pena ouvir o belo e enternecedor hino de Nobres.

    http://letras.mus.br/hinos-de-cidades/1824889/
    https://www.youtube.com/watch?v=FPOGOaPpdws

  10. Boa tarde.

    Cari amici del Bunker Hariovaldiano:

    Estupenda aula de história medieval. Como sempre, Magister Weddelli nos brinda com suas magistrais preleções.
    À guisa de contribuição, gostaria de lembrar que a nossa boa vida, desde a idade mé[r]dia, devemos à Madre Igreja. No livro “História da Riqueza do Homem“, de Leo Huberman, vemos como a usura, antes infamada, passou a ser abençoada pela Igreja Medieval; graças a ela, a secular Igreja, nós, do Cafofo, Ermínio NauFraga, Pedro Malan[Drinho] e outros cabeças-de-planilhas podemos pensar em outras coisas. Deixa o dinheiro ganhando dinheiro. Somos “Mudernos“, como dizia Lustosa da Costha.

    Saudações “Vamos Eleger Dilma e Soterrar o Sonho de Entregar o País; Globo, Explica a AGE e Mostra o DARF“,
    Morvan, Usuário Linux #433640. Seja Legal; seja Livre. Use Linux.

    1. Anotado cumpadi Morvan , um outro titulo que me despertou curiosidade é A Doutrina do Choque de Naomi Klein, livro que pretendo ler ainda esse ano, assim que terminar os que estão na fila.

      1. Boa noite.

        Rose (19 de maio de 2014 at 16:34):

        Anotado cumpadi Morvan , um outro titulo que me despertou curiosidade é A Doutrina do Choque de Naomi Klein, livro que pretendo ler ainda esse ano, assim que terminar os que estão na fila.‘.

        Segue o ‘linque‘ para baixá-lo, se desejado, em versão pdf (este livro já se encontra em domínio público, pelo tempo da publicação): História da Riqueza do Homem — PDF.

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      2. ♫ É um grande livro, Rose. Não deixe de ler também o “Sem Logo” da mesma Naomi Klein. Embora já meio antigo, o livro continua válido.

  11. Mestre,

    Eu rezo para Arrocho Neves ganhar e a gente voltar ao tempo do grã tucano imperial, sem inflação, sem saúde , sem educação e sem moradia . Só o desemprego e a corrupção eram padrão Fifa.

  12. No blog do Nassif também estão falando de nobreza…

    O texto é do Motta Araujo um comentarista do blog do Nassif profundo conhecedor e apaixonado pela vida dos nobres.

    xxxxxx

    As dez famílias da nobreza papalina de Roma se consideram a mais alta aristocracia da Italia, superior à nobreza do Piemonte, ligada a Casa de Savoia, mais alta que os nobres do Reino de Napoles e Duas Sicilias, dos reis Bourbons e até mais alta do que a orgulhosa nobreza austriaca que governou o Norte da Italia até a reunificação de 1870. Os nobres papalinos são as familias dos papas da Idade Média e do Renascimento, sua influencia, poder e riqueza permaneceram por séculos chegando até nossos dias, todas tem descendentes atuais, a riqueza foi preservada pelos imoveis, palacios e obras de arte, o prestigio social é do topo da aristocracia europeia.

    As familias são os Adobrandini, os Barberini, os Borghese, os Borgia, os Borromeo, os Chigi, os Colonna, os Farnese, os Mattei, os Orsini e os Doria Pamphili.

    Texto completo em

    jornalggn.com.br/noticia/da-mais-alta-aristocracia-da-italia-a-nobreza-papalina-de-roma
    .

  13. Boa tarde.

    Cari amici del Bunker Hariovaldiano:

    Precisamos pedir, em regime de urgência urgentíssima, ao Brabosão, o fleumático, que interceda em nosso nome, pois os salários estão muito altos e os juros, ao contrário, batendo no chão, como se estivéssemos, ainda, na Idade Mé[r]dia. Assim, a gente NauFraga. Só ele, o afável, pode nos ajudar, pois o homem, além do notório saber piguístico, atua, nas horas vagas, como carcereiro.
    Abaixo, vemos imagem do fleumático se preparando, com sua costumeira bonacheirice, para uma seção de fotos.


    Créditos: JornalGGN

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  14. No seu belo texto, ao elencar os direitos dos Nobres, o confrade Aratinga deixou de mencionar o saudoso e infelizmente extinto direito “da primeira noite”

    Na Idade Média, a noiva, logo após a cerimônia de casamento, tinha que perder a virgindade entregando-se ao senhor feudal. O costume, com força jurídica (jus primae nocte, “direito de primeira noite”) não podia ser desobedecido; entretanto, ao longo do tempo, cresceram as resistências populares e o direito feudal acabou sendo abolido.

    Longe de ser mero capricho, esse direito consagrava o Senhor Feudal no papel de senhor absoluto: também consagrava a continuidade da vassalagem por meio da suspeita em relação à paternidade dos filhos do servo.

    Mas a insubmissa plebe ignara já demonstrava descontentamento com o natural direito “da primeira noite”:

    Entre os grupos que vieram para o Brasil no final do século XIX há uma forte presença dos alemães. Dos povos que formaram colônias nos atuais estados brasileiros do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Espírito Santo estão os pomerânos. Originários da antiga Pomerânia, região próxima ao Mar Báltico. Começaram a chegar antes da unificação da Alemanha e continuaram por alguns anos após o nascimento do Estado Alemão. Entre as características dos pomerânos está o da noiva vestir preto para o casamento. É uma tradição que nasceu em protesto ao “direito de primeira noite” do período medieval, quando a região esteve sob o domínio do Sacro Império Romano-
    Germano.

    No site abaixo vocês podem ver um retrato de um casal de noivos com a bela noiva vestida totalmente de preto.

    http://www.unoparead.com.br/sites/museu/exposicao_migrantes/migrante02.html

      1. Boa noite.

        Dr. Aratinga Weddellii (19 de maio de 2014 at 21:58):

        Nobilíssimo Leitor,
        O direito da primeira noite é o Formariage, citado no texto. Considerado um tributo, ou obrigação do Servo ao Senhor. Mas era restrito à Phrança.
        Todavia, eh rica a imphormação da noiva de preto.
        ‘.

        For Marriage | Pour Mariage → Formariage!

        Aproveito para relembrar uma quadra do Esculhambador Geral da República, Macaco Simão:
        Queijo em francês é fromage
        casamento é mariage
        desgraça pouca é bobage
        e o Fernando Henrique é fuleirage

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        1. Formariage: quando o nobre resolvia se casar, todo servo era obrigado a pagar uma taxa para ajudar no casamento, regra também válida para quando um parente do nobre iria casar. Todo casamento que ocorresse entre servos deveria ser aceito pelo suserano. No sul da França, especificamente, o Senhor poderia ou não determinar que a noite de núpcias de uma serva seria para o usufruto dele próprio e não do marido oficial.

    1. [Ironia mode off]

      Mas eu sou mesmo inocente. Sempre entendi que este costume fosse inclusive para proteger a noiva. Se ela não fosse mais virgem à época od casamento, ela passaria a noite no castelo do senhor feudal e, se nao fosse mais virgem, não era culpa dela, tinha sido o senhor feudal

      [ironia mode on]

  15. Caro Doutor Weddelliii, prophessor D’Almeida Prado, demaes membros da ligah pela volta dos bons tempos,

    O texto do Doutor Wedellii está replheto de imphormações importantes. Hierarquia e vassalagem, base de huma sociedade equilibrada por séculos. Símbolos solenemente desrespeitados pela invasão de humpontozeros, cotas e, peor, rolezinhos nos melhores shoppings!!

    Nosso atraso deve-se a phalta da postura cívica nacionalista em sacriphicar os salários, o emprego, a saúde e a educação para salvar o que realmente importa: a banca quando a sorte lhes phalta nos derivaptivos!!

    Aqui, pessoas indolentes, prepherem dephender seos salários e empregos ao invés de gritar por maes juros e maes mercado!! Esptão na contramão da modernidade como nos mostra Tancredo com palavras simples e de phacil compreensão: “medidas amargas”, “corrigir salários elevados”, “rephorma trabalhista”, “descontrolo inphlacionário”, “juros de mercados”, resumindo, emphiar o tripé. Mas o que ganha com isso é só incompreensão daqueles que não querem abandonar a bebida e o bolsa esmola e aprenderem a pescar na cantareira. Vergonha!!

  16. Queridoara,

    Esse post rea(s)cendeu minhas esperanças.
    Depois de escorchantemente impostada graças à phortuna amealhada no ano phiscal de 2013 (e tenho o DARF pra mostrar, viu Morvan!), recebo a inefável nothícia de que nosso ressuscitador de vollumes mortos vai nos agraciar (prophessores e phuncionários) com um aumento digno de nosso dataprado -- o menos que um traço, o 0%.
    Isso mesmo! Nessa maravilha de cenário, com neve e tudo, vamos nadar, digo, nos enlamear em dinheiro.
    Esse post sobre o medioevo é um alento! De lá nunca saímos… ao menos aqui em Pytatininga… com ou sem formariage!
    Que Serapião nos guarde, reze, ilumine, amém!

  17. Comecei a ler, mas tive q parar na metade por começarem as bobeiras. É o tal negócio, o sujeito critica,critica, mas no dia que ele alcança o lugar do criticado a coisa muda de figura. sempre existiu e sempre vai existir pessoas bem abastadas, e esse papinho de comunismo ridículo não vai alterar nada. Me mostre uma nação que foi comunista de fato de acordo com a teoria… nunca houve, todas se tornaram tiranias e com um governo bem abastado, então gente pra que ficar lutando por uma coisa que não existe fora do mundo da utopia. tão cansativo e débil esse discursinho de temos que salvar o mundo então salvem primeiro a si próprios com pensamentos mais críticos e reais, condizentes com o mundo em que vivemos.

    1. Preclaro Senhor Edson,
      O texto criticou, criticou e alcançou o lugar do criticado, mudando de phigura. Acto contínuo o texto phoi criticado, criticado e tãobem mudou a phigura, phazendo o crítico alcançar a posição do crítico alcançando a phigura do que phoi criticado. Deduz-se que o crítico criticou a crítica do crítico, tornando-se biviamente acrítico, utilizando criticamente o argumento do mathemátyco cyclista. Typico do silogismo hyperbólico das máximas conversionaes, ou affecção d’Anconócace.
      Quanto ao insucesso comunista, phazemos choro a huma só voz. Salvemos o mundo o communismo atheu.
      Gavinhas.

  18. Assaz sagaz Ara, com a permissão das intimidades, anauê.

    Recuse-mo-nos os bons de pagar taes pantagruélicos, draconianos e, noctóriammente, escorchantes tributos. Recuse-mo-nos peremptória e empedernidamente!

    Menos Marx e chus Mises! Chus!

    Delenda a maeor carga tribuctaria do mundo
    Eng.A.P.

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